QUER GANHAR UM ADESIVO "EU SOU DA USINAGEM"?

Envie uma foto da sua usinagem para este blog (envie .JPG).

O endereço é: marcelo.lean.engenharia@hotmail.com.

Coloque a descrição de todo o sistema de usinagem envolvido (material, ferramenta, dados de corte, etc...).

Envie seu endereço de correspondência que lhe enviaremos um adesivo " Orgulho de ser USINAGEM"!.

Não paga nada pelo adesivo.

PARTICIPE!






quinta-feira, 7 de outubro de 2010

USINAGEM 2010




O USINAGEM 2010 passou.


Diversas palestras. Muito conhecimento difundido. O saldo de um evento como este só pode ser positivo.


Eu tenho como motivação estes encontros. O dia a dia me motiva e estes momentos me motivam ainda mais.


Estou convencido que todos aprendem em um congresso como este. Eu já vi edições com mais pessoas. Fico pensando se os empresários não se motivam a aconselhar seus funcionários a entender a importância de um evento como este. Ou não querem pagar?


Alunos sentem-se confortáveis com isto. Pesquisadores dividem suas experiências.... aprendem com o grande público.


O progresso da ciência da usinagem precisa de duas coisas: Conhecimento de laboratório e experiência de chão de fábrica. Uma coisa é sinônimo de trabalho incompleto.


Viva o USINAGEM 2010! E que venha o USINAGEM 2012!


terça-feira, 3 de agosto de 2010

Imaginem se tivessemos ferrovias cortando o Brasil de norte a Sul


Viajei pelo sertão. Conheci o nordeste que não aparece na Globo.
Duas constatações: Não há ferrovias nem mesmo hidrovias em nosso Brasil!
O Rio São Francisco, considerado o rio da "Integração Nacional" é só um fio d'água quando comparado com o seu passado majestoso.
Muitas estações ferroviárias encontram-se assoladas pelo concreto das esburacadas rodovias.
Imaginem quanta usinagem não teriamos de aço liga para construir ferrovias. Seja para os trilhos bem como para as locomotivas, teriamos muita usinagem se tivessemos cultura ferroviária no Brasil.
Imaginem quanta usinagem de compósitos e madeira, além de soldagem das mais variadas tecnologias se tivéssemos hidrovias.
É uma pena pois o atraso logístico do país é abismal.
Façamos assim: O dinheiro do trem bala, que liga cidades que já possuem infraestrutura aérea e rodoviária daria para construir muito mais quilômetros de ferrovias ao longo do país. O que você acha?
É uma triste constatação.... porém é a realidade. Este país continental precisa é diminuir suas diferenças regionais e crescer de maneira equilibrada.
Ao invés de estádios, ferrovias e hidrovias.
Pois há um Brasil que urge dentro do Brasil que se engana e faz festa por futebol e olimpíadas.
Mais infraestrutura e menos absurdos megalomaniacos.


sexta-feira, 2 de abril de 2010

Morfologia do cavaco - Revisitando o estudo das deformações


Usinagem faz peça e faz cavaco.

O nosso interesse é a peça, porém a leitura do cavaco nos ensina muita coisa. Não somente sobre ele, mas também sobre as condições de usinagem que proporcionaram sua formação, além das próprias condições superficiais e de dano subsuperficial da peça.
O cavaco é resultado do fluxo plástico em seu stricto senso. Nada de deformação elástica! O caso da formação do cavaco é conversão plena da forma original em serrilhado característico.
A foto acima ilustra bem as linhas de deformação e sua tendência.
Curvatura e empacotamento do cavaco são fatores fundamentais tanto para a dinâmica do corte, bem como para a administração da produção. Cavaco embolado = manuseio difícil. Cavaco curtíssimo e bem empacotado significa menor movimentação para descarte.
Ajuste bem as condições de deformação na usinagem e produza cavaco adequados.
O quebra cavaco ajuda muito, mas a taxa de deformação ainda é o principal fator de formação.
O encruamento também tem forte influência.
A refrigeração também tem o seu papel na boa deformação do cavaco, seja pela diminuição do coeficiente de atrito ou pela maior taxa de resfriamento a partir do uso de refrigeração.
Discuta na produção como fazer o melhor cavaco, pois o melhor cavaco tende a resultar no melhor processo, e por conseguinte na melhor qualidade superficial da peça.

sábado, 6 de março de 2010

Homenagem ao Empreendedor, Bibliófilo e Exemplo de intelectual: José Mindlin



José Mindlin foi um exemplo de ser humano!

Eu não o conheci, infelizmente.

Gostaria de ter conhecido ele, seja como fundador da Metal Leve ou mesmo como colecionador de livros.

Para falar do Mindlin, é importante conhecer sua obra: Uma empresa fabricante de autopeças que devido a força de capital, teve que ir para mão dos alemães. É uma pena.

A Metal Leve deve ter sido um dos empreendimentos da vida do Mindlin, além da família e dos livros.

Veja o exemplo empreendedor do Mindlin e mova-se. Faça alguma coisa de novo. Mude, invente, reme pesado por um objetivo.

Veja o exemplo do bibliófilo Mindlin: Livros era uma paixão. Não houve desvio de foco. Livro era o barato dele! Além da família e da Metal Leve.

Veja o exemplo intelectual do Mindlin: Entregar sua maior riqueza, sua biblioteca para a USP. De mão beijada. Como um legado. Uma missão e um exemplo de desapego.

Inspire-se com este exemplo de ser humano e faça você o seu sonho.

Adeus Mindlin, que apereçam outros com outras Metal Leve e coleções encantadoras de livros.

O Brasil precisa deste remédio!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Simulação do processo de usinagem é o futuro já!


Chega de tentativa e erro!

Chegou o momento que o planejador do processo de usinagem precisa ver se a sua estratégia será adequada sobre vários aspectos através do processo. Tensões, temperaturas, deformações.

Sabemos que modelar a usinagem ainda possui um forte caráter qualitativo, visto que as condições de plastificação e modelo constitutivo do material são questões de elevada complexidade.

Mas qual é o problema?

Vamos buscar na matemática, na teoria da usinagem e na ciência dos materiais as respostas que necessitamos para ver se o cavaco forma bem, se a peça permanece sem dano e se a fixação é adequada para a usinagem.

Durante vários anos de pesquisa, as respostas numéricas foram negligenciadas, mas chegou a hora dos elementos finitos na usinagem.

Aconselho o DEFORM 3D para simular a usinagem.

Bons resultados no chão de fábrica ficarão ainda melhores com o uso da simulação.

A experiência e a matemática de alto nível devem estar de mãos dadas.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Outro paradoxo em administração industrial - Paradoxo da gastança


Você no final de ano seguramente recebeu uma ligação do gerente dizendo: "sai comprando que tem uma verba sobrando que precisa ser gasta, se não no ano que vem a nossa fatia vem menor".

Este absurdo administrativo acontece em diversas fábricas.

O paradoxo é assim: Você fez um planejamento e a diretoria pois a verba no seu setor ou centro de custo. Você passou o ano e não gastou. Ou gastou menos que o previsto. Logo, sobrou dinheiro no caixa "virtual do seu centro de custo". Esta sobra deveria virar mérito, porém ela vira um terror de final de ano, pois você é obrigado a gastar porque a gerência não quer explicar o ocorrido para a diretoria, ou seja, que você pediu e não gastou.

É normal pedir e não gastar durante um planejamento anual. Ninguém pode prever com tanta precisão um futuro, principalmente no ambiente incerto de crise e outras perturbações. E se você trabalha com redução de custos, Kaizen, melhoria contínua ou qualquer outra técnica para gastar menos, é certo que no final do ano este paradoxo é ainda mais forte para você. Seu setor passa o ano de cinto apertado e no final, que você já enxugou, alguém manda gastar.


As conclusões do paradoxo são:


1. Se você é a pessoa que gasta, então gaste. Mas compre coisa nova, que traga melhoria futura. Não faça estoque. Faça investimento em coisa nova. Já que a gastança veio na base do chicote.... então gaste.

2. Se você é a pessoa que manda gastar, então repense esta ação. Prefira construir uma explicação para a diretoria que uma gastança desenfreada pelo fato de você não gostar de se explicar.

3. Se você é o diretor que irá olhar o balancete final, mude sua postura e dê prêmios para o centro de custo que reduz o custo industrial. Não penalize quem não gastou. Busque as explicações, pondere se a gerência tiver errado no plano, ajude a gerência para o planejamento do próximo ano, e não permita que nenhum gerente libere a gastança.


4R´s: Reduza, Reflita, Responda e Reaja.


Gastança em detrimento do medo de se explicar é um absurdo. Não faça isto com sua fábrica!